domingo, 30 de agosto de 2009

Refletindo Amor - Clarice Lispector

Amor!!!
Amor???
O que pensar de um sentimento tão banalizado por alguns, tão vivenciado por outros e, às vezes, mal interpretado pela maioria? Amor de irmão, amor de pai, amor de mãe, amor de amigo, amor de inimigo... São tantas as formas de amar que nem nos damos conta quantas vezes amamos no dia. Pensamos que o amar é só quando recebemos ou quando damos e quando alguém faz um gesto de carinho ou quando esse gesto o fazemos sob esse alguém. Acreditamos que amar é algo tão sublime que nunca vamos ser alcançado por tal sentimento. Idealizamos o amor de forma tão distante que não o conseguimos enxergar nas pequenas coisas que nos rodeiam. Amor! Clarice Lispector, como dizem por ai, a fênix das palavras, desperta um novo sentido a este amor.
Quantas vezes atravessamos aquela mesma rua, olhamos aquela mesma praça, visitamos aqueles mesmo ambientes e não nos damos conta da beleza, da doçura, ou quem sabe, da tristeza que vive ali? Quantas vezes, perdidos na escuridão do nosso eu, não nos damos conta do mundo lá fora com tanta coisa a nos oferecer? Com o simples mascar de um chiclete de um cego, com o simples movimentar da boca, dos lábios, sem ao menos demonstrar sorriso ou tristeza, Clarice nos desperta para o mundo, nos desperta para um amor que nem sempre damos valor, nos lança a um amor próprio. Porque amor próprio? Porque só quando nos deparamos com a triste realidade de um cego, que impossibilitado de enxergar tudo aquilo que podemos ver, nos damos conta de tudo ao nosso redor e deixamos as maravilhas contidas no mais simples balançar das arvores, do andar das formigas, fazer presença em nós. Deixamos de nos preocupar com as coisas lá fora, muitas vezes supérfluas, e dedicamos aquele momento a nós mesmos; aos nossos gostos, vontades, sentimentos, ideias, visões. Dedicamos único e exclusivamente àquilo que nos faz bem e que nos preenche.
“A diferença entre ele e os outros é que ele estava realmente parado”. A diferença entre o cego e eu é que ele para para ver e eu tento ver sem parar. Na correria do dia-a-dia me esvaem pelas mãos, assim como se esvaíram das mãos de Ana, sonhos, desejos, vida. Na estagnação a que me proponho viver, não vejo nem o que de mais exposto poderia ver. Como diria Otto Lara Rezende, “de tanto ver, a gente banaliza o olhar – vê... não vendo”. E esse “vê... não vendo” é o que nos torna indiferentes à natureza, aos outros e a nós mesmos. “Nossos olhos se gastam no dia-a-dia, opacos... É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença.”
Indiferença e amor, dois opostos que se confrontam quando meu eu não decide quem sou, quem vejo, o que ver e a quem amar. Se não consigo olhar, o mais fácil e simples de todos os seres para mim, EU mesma, como posso enxergar o que está a minha volta?
O amor próprio possibilita o amor aos outros, à natureza, ao mundo e à vida. Possibilita ver aquilo que muitas vezes não vemos e, dar valor àquilo que com certeza não damos.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Eu não podia imaginar as coisas que me aconteceriam, o início foi incerto, confuso e incomum, onde todos os estranhos fariam parte da minha vida, onde todos os cantos teriam histórias escondidas. Aqui passei os melhores dias de minha vida, fizemos amigos, muitos dos quais, nos acompanharão para sempre. Esse é um momento especial! É hora de olhar para trás e ver por tudo o que já passamos. Sem dúvida, muitas tristezas e conflitos, mas, felizmente, inúmeros bons momentos, de alegria, de vitórias e de cumplicidade.Devemos esquecer aqueles que nos impuseram obstáculos infundados e agradecer àqueles que nos impulsionaram adiante. É hora, mais do que nunca, de valorizar as amizades e os conhecimentos adquiridos aqui.A razão por que a despedida nos dói tanto é que nossas almas estão ligadas.Talvez sempre tenham sido e sempre serão.Talvez nós tenhamos vivido mil vidas antes desta e em cada uma delas nós nos encontramos.E talvez a cada vez tenhamos sido forçados a nos separar por motivos semelhantes.Já está chegando à hora de ir. Essa frase é bonita para se cantar, mas muito triste para se viver. Você vai e eu fico, que bom seria se não houvesse despedida, não houvesse " até mais", ou " até breve". Seria bem melhor se em nossas vidas pudéssemos optar e pedir pelo ficar. Mas não é assim. Não podemos mudar certas situações e certos destinos.Se nos perguntarem quantos ganhos tivemos? Quantos objetivos foram alcançados? Quantos itens da pauta foram atendidos? Saberemos responder: Alguns.... Mais se nos perguntarem o que mais ganhamos com isso tudo, acho que a resposta seria unânime: ganhamos experiência de vida, ganhamos consciência e atitudes de universitários... ganhamos nome na história... ganhamos maturidade, ganhamos acima de tudo colegas, companheiros, amigos, irmãos.....Este pode ser o final de uma ocupação, mas o recomeço desta nova família, MEAS.
Saudades já dói muitoo!! MEAS...pra sempre!

terça-feira, 12 de maio de 2009

Faz escuro, mas eu canto...“Homem é a semelhança do menino com tudo que ele tem de primavera, de valente esperança e rebeldia!” Thiago MelloEis que se ouve a doce melodia que nos chega aos ouvidos, soprada pelos ventos tênues do Alto Sertão. Ouve-se um canto de justa rebeldia, canto cantado por aqueles que cantam a própria vida, por sentirem que se esvaem nas artimanhas dos que semeiam a escuridão, os desejos e sonhos construção de toda uma vida. Não menos nefastos, são os que em nome do discurso da liberdade e do direito, arvoram-se em acusá-los de ilegalidade. Ilegais e imorais são sim aqueles, que usurpam de muitos o direito a uma educação de qualidade, que frustrando sonhos e projetos pessoais, atrasam a construção coletiva de uma sociedade igualitária. Ilegais e imorais são aqueles que jogam com vidas como se fossem números, baixam decretos fazem discursos, para assim poderem servi-los nos cardápios da demagogia dos relatórios e dados estatísticos do maior e mais bem sucedido empreendimento educacional do nordeste. A estes que ousam falar de liberdade, com a boca escancarada cheia de dentes, onde a morte certamente já chegou, faço minhas as palavras do poeta Thiago de Mello, fica proibido o uso da palavra liberdade... seja ela suprimida do pântano enganoso das bocas. A partir deste instante a liberdade será algo vivo e transparente como fogo ou um rio e sua morada será sempre o coração do homem. (grifo meu). Só os que podem dizê-la de verdade são os que a vivem autenticamente, assim como vocês. Continuem a cantar contra a escuridão densa dos que insistem em não querer ouvir, continuem a cantar e outros verão como são felizes, continuem a cantar para que ouvindo, outros cantem juntos, continue a cantar pois um dia a força desse canto, dissipará completamente a escuridão. Contem com meu canto ainda que meio rouco, ainda que não soe com a mesma força de antigamente, posso junto com vocês reaprender a cantar bem.Faz escuro (agora já não tanto), mas continuem a cantar!
Fraternalmente,
Prof. Márcio O. D’Esquivel - Campus VI Caetité

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Angústia Suprema

A realidade se desfaçela diante dos sonhos e dos anceios de uma vida melhor. Pensava eu que viver feliz era ter família, amigos, saúde e Deus. Mas a vida não se faz só disso, aliás, a felicidade não se completa com essas coisas. Sabe porquê?
Porque a família não se torna aquele exemplo a ser seguido, não é mais o lugar onde eu me sintia refugiada, amparada, acolhida, protegida. Hoje na família, sou quem tem que proteger. Os amigos?!?!Ah os amigos. Esses são os mais falsos sonhos. Dizem ser amigos, mas na verdade não passam de pessoas que não se conformam com a felicidade e as conquistas alheias e se juntam a nós com o único intuito de nos destruir...Alguns sim! Alguns poucos são amigos de verdade e a estes é que devo o pouco de minha felicidade.
Saúde?! Nem sei se isso existe mais...de tanto sofrer...me amargurar acredito que ela já tenha se esvairido junto com a esperança de uma vida melhor...
Deus!!!..
Acho que Este é o único que ainda me resta como esperança e conforto. Deus...onde está que não me atende? Sei que somos provados e devemos sofrer, mas será que o meu sofrimento já não basta?? Espero em Ti Senhor, mas não tardes. Talves não tenha força para lutar tanto assim!...

Como disse abaixo..."A vida anda louca, as pessoas andam tristes, Meus amigos são amigos de ninguém...
Deixe eu chorar até cansar...me leve pra qualquer lugar...aonda DEUS POSSA ME OUVIR!"


Angústia...
triteza...
os sentimentos que encobrem minha alma e meu ser!

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Sabe o que eu queria agora, meu bem...?
Sair chegar lá fora e encontrar alguém
Que não me dissesse nada
Não me perguntasse nada também
Que me oferecesse um colo ou um ombro
Onde eu desaguasse todo desengano
Mas a vida anda louca
As pessoas andam tristes
Meus amigos são amigos de ninguém.
Sabe o que eu mais quero agora, meu amor?
Morar no interior do meu interior
Pra entender porque se agridem
Se empurram pro abismo
Se debatem, se combatem sem saber
Meu amor...
Deixa eu chorar até cansar
Me leve pra qualquer lugar
Aonde Deus possa me ouvir
Minha dor...
Eu não consigo compreender
Eu quero algo pra beber
Me deixe aqui pode sair.
Adeus...

(Vander Lee - Onde Deus Possa Me Ouvir)

São nos momentos mais críticos de nossa vida
que aparecem anjos que nos confortam mesmo sem saber...
Ouvir isto foi realmente um conforto à alma e um acalento ao coração...
Você nem sabe o quanto feliz foi esta canção
Mais sabe que mesmo no implícito canto alguém se fez ouvir...

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Um dia de Princesa

Tão estanha a sensação de estar em mundo que não é seu. De viver momentos mágicos. De inventar um conto de fadas ou de se revelar como princesa.
Todo mundo sonha em ter um dia assim. Onde a felicidade se escancara sem medo de repressões. Onde o belo se transforma sem receio de estar exagerado. Onde o mágico se revela simples e essencial. Onde a fantasia toma espaço na realidade. E onde a realidade se escancara através de um sonho.
Um dia de princesa!
Um dia onde todos os holofortes se viram para você. Um dia onde nada mais existe a não ser o seu sorriso e sua voz. Um dia onde, mesmo sem querer, o a última parada se torna o céu. Um dia onde tudo que você sempre sonhou acontece sem você mesmo perceber. Um dia onde só não se roubou a cena da Rainha... Um dia onde cantar, olhar, sorrir, me fez e, fez aos outros, feliz.
Um dia de princesa!
Será mesmo sonho ou realidade?

Um dia de princesa!

sexta-feira, 17 de abril de 2009

"Quantas vezes nós pensamos em desistir, deixar de lado o ideal e os sonhos; Quantas vezes batemos em retirada com o coração amargurado pela injustiça; Quantas vezes sentimos o peso da responsabilidade sem ter com quem dividir; Quantas vezes sentimos solidão, mesmo cercado de pessoas; Quantas vezes falamos sem ser notados; Quantas vezes lutamos por uma causa perdida; Quantas vezes voltamos para casa com a sensação de derrota; Quanta vezes aquela lágrima teima em cair, justamente na hora em que precisamos parecer fortes; Quantas vezes pedimos a Deus um pouco de força, um pouco de luz; E a resposta vem, seja lá como for: um sorriso, um olhar cúmplice, um cartãozinho, um bilhete, um gesto de amor; E a gente insiste; Insiste em prosseguir, em acreditar, em transformar, em dividir, em estar, em ser; E Deus insiste em nos abençoar, em nos mostrar o caminho: Aquele mais difícil, mais complicado, mais bonito. E a gente insiste"

Insistimos porque ainda acreditamos que temos um ideal a seguir...
Insistimos porque sabemos que mesmo que tardia a vitória é certa...
Insistimos porque mesmo que mal vistos seremos, posteriormente, bem vistos por estes que nada sabem ou nada fazem...
Insistimos porque acreditamos na vida...
Insisitimos porque não nos anesteziamos diante da realidade e deixamos que ela zombe de nós...
Insistimos porque antes de sermos cidadãos somos seres HUMANOS...
Insistimos porque diante de tanta hipocrisia vemos uma luz no fundo do túnel...
Insistimos não porque somos "OS FORTES", mas porque somos os mais sensatos...

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Ser estranho...não é escolha!



"Me sinto tão estranho aqui,

diferente de você irmão"

Me sinto estranha num mundo de estranhos. De loucos que não adimitem as consequências de seus atos. De insanos que acreditam num mundo melhor, mas sem perspectiva de luta. De fracos que só pensam na vitória e não na alegria da luta. De homens que infelizmente não sabem ser homens.

Me sinto estranha em um mundo onde a paz já não é tão importante. Onde o amor já não é tão sonhado. Onde a vida já é tão despresada...

Me sinto estranha em um mundo onde já não se dão mais valor as coisas máximas da vida que se escondem por entre as mínimas...onde um pai e uma mãe já tem o valor de PAIS...onde a familia já não vale mais nada...

Me sinto estranha em um mundo onde infelizmente não sei quem sou...onde hoje sou amor...amanhã sou ódio...e no futuro não sou...

domingo, 5 de abril de 2009

Minha vida em letras

O tempo voou nem percebi
Mas sou o mesmo homem que
Um dia você conheceu
A canção não esqueci
O menino que há em mim
Nasceu pra cantar
Chora como nunca mais sentir, ainda estamos juntos aqui
Abro o coração
Coloco-me aos seus pés
Noite escura agora é manhã
E falo com rara calma
Sou o que sou, sei que sou fraco, mas sempre...
Tive você aqui perto de mim
O espelho me diz que envelheci
E que mal pode existir
Em ter histórias pra contar?
Dos amigos que aqui fiz
Quanta coisa se passou...Ainda estamos juntos aqui.
(Rosa de Saron)

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Um mundo de solidão


Não sei se a palavra certa seria solidão, mas quando me refiro ao ato de estar, ficar e se sentir sozinho poderia sim classificar como solidão, ou melhor, vazio.
Uma solidão que provoca um vazio. Parece redundante ou sem lógica, mas é a pura verdade de uma alguém cansado desse mundo hipócrita e desumano. Uma alguém que muito já perdeu o gosto de viver. Um alguém que a cada dia descobre, mais ainda, a mesquinhesa do homem. Uma alguém que tenta saber o que é a vida sem precisar passar por cima de ninguém ou fazer desse alguém escada para subir. Um simples alguém que se isola do mundo buscando respostas para o não respondido.
Solidão, vazio, angústia.
Não é isso que quero para minha vida. Não é essa mesquinhesa humana que desejo almeijar. Não é na pobreza de espírito que se deve viver.
Nesse mundo nada se leva. Então pra que tanta humilhação e despreso? Tanto julgamento ? Tanta hipocrisia daqueles que dizem querer nosso bem? Não precisamos apenas de "colaboradores", precisamos de gente, aliás, precisamos trantar as pessoas como elas merecem, dando-lhes seu devido valor. Colaborar é apenas a consciência que temos de que um alguém não é capaz de desenvolver nada a não ser se subjulgar a nós.
Por estas e outras humilhações e hipocrisias é que descobrir que um mundo de solidão às vezes vale mais e, nos diz mais, que um mundo de ilusão.

quarta-feira, 1 de abril de 2009


Mesmo que tudo pareça insólido...
Que muitos critiquem sem antes conhecer...
Que julguem sem antes se auto-julgarem...
Que amaldiçoe sem antes medir as consequências...
Seremos MEAS...
Defenderemos a badeira erguida com suor...
com audácia...com garra e, principalmente, certeza de estarmos contruindo história...
Fazer história não é assistir à que os outros constrõem...
Fazer história é deixar seu nome gravado nos quatro cantos do mundo
mesmo que por apenas 17 dias...
Fazer história não é simplismente lutar por si, mas por uma gama de gente
que ainda não aprendeu a luta!
MEAS é história....
e eu me orgulho de fazer parte dela...
Nesse momento...minha vida...meu ser...meu crescer e meu viver...
se deve a ele...
Movimento Estudantil do Alto Sertão....
Nele aprendi a ser mais Humano e , acima de tudo, descobri meu EU..

M.E.A.S....agora...minha vida!

São nos momentos mais críticos que descobrimos com quem podemos contar. É sem dúvida nesses momentos de dificuldade extrema que se faz necessária a construção de unidades, onde os interesses individuais são esquecidos em prol de uma coletividade muito mais ampla, muito mais abrangente. Em momentos como esses deixamos de ser caetiteenses, guanambienses, cruzalmenses, enfim, esquecemos nossa naturalidade. Tornamos-nos unebianos, e aos que se negam a se assumirem como tal, revejam o que de fato estão indo fazer em cada Campus nos quais estudam. Pare e pense novamente o que você fez para melhorar essa universidade. E não se preocupe em responder, sua resposta só serve a você.E foi desse abandono de interesses individuais, em beneficio de todo o coletivo que nasceu o MEAS (MOVIMENTO ESTUDANTIL DO ALTO SERTÃO). Abandonamos as equações matemáticas, as construções sintagmáticas, os estudos teóricos ingleses da obra de Shakespeare, os processos químicos que constituem o corpo humano e os levantamentos de tempo e espaço. Deixamos de nos educar fisicamente e de propor soluções pedagógicas, deixamos de tentar administrar realidades utópicas, tomamos as rédeas de uma luta que só interessa a nós. Entendemos que para que sejamos capazes de exercer nossa subjetividade com dignidade é preciso que o todo esteja em equilíbrio e é por esse equilíbrio, por essa ordenação, que estamos aqui.Falaram em todos os meios possíveis e de todas as formas possíveis sobre o movimento de ocupação. Falaram bem e mal, falaram muitas vezes do que nem sabiam, mas não deixaram de opinar, chamaram-nos de desocupados, baderneiros e até de comunistas. A mídia de credibilidade foi imparcial na cobertura dos fatos, a de boteco tomou partido de uma realidade da qual não teen nem se quer uma opinião plausível pra apresentar. A rede televisiva regional permaneceu de costas por um tempo, e quando nos olhou ainda o fez cheio de julgamentos.Qual o estado da UNEB? OCUPADO! Por quanto tempo? ATÉ QUE SEJAMOS OUVIDOS. A universidade não está ocupada por um monte de estudantes que não tem o que fazer como foi falado por diversas vezes. Não! Ela está ocupada por pessoas cheias de esperanças e que cansadas de esperar, e desiludidas pelas falácias cotidianas e medidas paliativas que só amenizam os problemas, fizeram o que todo sujeito dito cidadão deveria... exigir o respeito aos seus direitos, ao cumprimento efetivo desses direitos.Por fim devo dizer que poderíamos embasar nossos discursos em qualquer um dos grandes filósofos que se destacaram na história da humanidade, mas não! Prefiro citar um dos companheiros do movimento que disse: “A UNEB tem uma “arma” apontada pro nosso coração, quando nos obriga a assistir seis aulas de uma mesma disciplina, a UNEB tem uma “arma” apontada pro nosso coração, quando oferece cursos com apenas dois professores efetivos, a UNEB tem uma “arma” apontada pro nosso coração...” espero que essa mobilização prove não só a nós mesmos, mas a toda a sociedade que quando nos unimos em prol de uma causa nobre e nos dedicamos a ela, as mudanças acontecem. “Não é o povo que tem que temer o seu governo, é o governo que tem que temer o seu povo”. (V de Vingança, 2005). Enquanto houver força e esperança, estaremos lutando.

Por Teobaldo Neto

Ah o amor...
o que falar desse sentimento que invade no ser sem ao menos uma explicação?
o que falar desse devaneio que nos rouba a atenção e tira nossos pés do chão??
o que falar desse momento agradável em que só sentimentos bons afloram nosso coração?
o que falar de um alguém que te rouba mas com toda permissão?
o que falar de um amor que só bem traz ao coração?
simplesmente...Amoorrr....

Hum..a vida!!

Uma arriscada tarefa para o ser humano é falar, escrever e até mesmo sonhar com vida.
Vida muitas das vezes vazia...sem sonhos..fantasias..
vida outras vezes fingida..esquecida..corroida..sofrida
mais na maioria das vezes alegre, divertidaa....
mais a cima de tudo...VIDA...
Como ja escrevia uma amiga em seu perfil:
"Nunca me disseram que a vida seria fácil, apenas que valeria à pena!"
E é isso que a vida espera de nós....que a façamos valer à pena!